Jovens da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão relatam experiências marcantes do PHN 2019

Uma caravana com 43 jovens da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão participou entre os dias 10 e 14 de julho, na sede da Comunidade Canção Nova, na cidade de Cachoeira Paulista (SP), do Acampamento PHN. O evento reuniu a juventude católica de todo o Brasil, onde cerca de 200 mil pessoas passaram pelo local nos cinco dias de PHN.

Com o tema “Jovem, não tenha medo de ser santo” – apelo de São João Paulo II à juventude –, o PHN 2019 teve um episódio bastante marcante. O padre Marcelo Rossi foi empurrado por uma mulher de 32 anos de um palco enquanto celebrava a missa do último domingo, 14, e caiu de uma altura de cerca de 2,5 metros.

Fábio Girardi, da equipe do Jornal de Beltrão, esteve em Cachoeira Paulista, e, junto com os colegas da região, presenciou o momento em que uma mulher invadiu o palco e empurrou o sacerdote. Segundo ele, algumas pessoas chegaram a pensar que ela teria invadido o espaço para abraçar o padre Marcelo. O incidente aconteceu por volta das 15:30h durante a homilia: “Ele foi empurrado por uma mulher com problemas mentais”, informou a assessoria de imprensa da Canção Nova. Ela viajou até o interior paulista numa caravana do Rio de Janeiro.

Quatro pessoas para segurar a mulher
Fabio conta que a mulher empurrou o padre com as duas mãos fechadas e, depois de vê-lo caído, deu uma risada irônica: “Como se ela tivesse alcançado o objetivo. Foram necessárias quatro pessoas para segurá-la”, descreve.

Muitas pessoas passaram mal. “Mas quando ele levantou e as pessoas viram que ele estava bem foi como um renascimento. A euforia foi muito grande, todos vibraram. Porque presenciamos um milagre a olho nu. Ele caiu da única forma que poderia ter caído sem se machucar”, relatou o beltronense.


Relatos de jovens que foram ao evento da Canção Nova

Washington Rodrigo Santos Oliveira, de Francisco Beltrão, participou pela 6ª vez do evento. “E esse PHN foi o que eu mais senti a presença do Espírito Santo e a presença de Deus na minha vida, porque faz uns 40 dias que eu sofri um acidente, o carro ficou totalmente destruído e eu não sofri nada. E eu me perguntava, porque que Deus tinha me deixado vivo e eu fui com esse propósito para PHN e a cada pregação eu me tocava mais, a cada encontro com o Santíssimo eu me entregava mais”.

Ele comentou que no momento da queda do padre Marcelo ficou muito apavorado: “Porque eu voltei no momento do acidente, que eu fiquei três dias em coma. Eu tenho certeza que Maria estava comigo, então quando padre levantou e disse que caiu no colo de Maria eu chorei bastante. Porque com certeza Maria me segurou na hora do acidente pra eu não ter uma lesão mais forte”.

Adriano Pozzebon, de Santo Antônio do Sudoeste, disse que participar do PHN foi uma experiência incrível: “Eu pude experimentar em todos os momentos até mesmo nas pequenas coisas o agir de Deus. Em cada adoração, cada pregação, cada Santa Missa a presença e a força do Espírito Santo me impulsionando a ser um cristão melhor, a lutar contra as minhas misérias, contra o pecado que me afasta da graça de Deus”.

“Um dos momentos mais marcantes foi quando padre Marcelo Rossi se levantou após a queda. Não podia fazer nada naquele momento, só sobrou a minha fé, em acreditar que nada de ruim havia acontecido com ele. E não foi diferente, graças à proteção de Maria pude vê-lo se levantar e subir no palco sozinho, como um guerreiro se levanta novamente. Maria o segurou! Isso foi real”, comentou Adriano.

Fernanda Piva, de Francisco Beltrão, disse que o PHN é um marco na vida de muitos jovens: “Estávamos bem próximos do padre Marcelo Rossi quando ele sofreu o atentado, no primeiro momento foi horrível, estou um tanto impactada ainda com a imagem do acontecido, porém, três lições nos foram fortemente tomadas: muitos que estavam lá ainda não tinham se sentido tocados e não acreditavam no mal. Foi preciso ver com os próprios olhos. Deus nunca perdeu uma batalha e não seria essa. A altura de onde o Padre caiu, com a força que foi empurrado e com o problema que ele tem na coluna, ele teria no mínimo ferimentos graves. Isso não aconteceu porque ele foi protegido, quando ele levantou do chão vi um guerreiro de Deus voltando à batalha e todos que estavam ali renascendo com ele. Devemos sempre buscar essa intimidade com Deus e estaremos sempre protegidos, porque a última palavra é dele, assim com a vitória! Ele perdoou no mesmo momento dizendo que não registraria BO (Boletim de Ocorrência), porque o BO dele é Bíblia e oração. Que não sabia nem se era homem ou mulher que havia o empurrado, mas perdoaria, porque a nossa luta não é contra os homens deste mundo”.

Fonte: Jornal de Beltrão